No início dos anos 70 a cidade de Joinville crescia a todo vapor, atraindo migrantes de todos os confins brasileiros para o trabalho nas indústrias. Esses trabalhadores vinham atrás de sonhos de uma vida melhor, mas a adaptação a uma cidade maior foi difícil. Com isso, vários menores ficavam expostos a problemas sociais. Para atender a essa situação a partir de 1970, nascia uma instituição chamada "Recanto dos Garotos", para receber crianças, cujas mães e pais tinham que trabalhar.
Em 1977, passou a funcionar o "Recolhimento Provisório de Menores", e em paralelo houve a criação do programa CERI (Centro de Educação e Recreação Infantil). Todo esse movimento levou o prefeito Luiz Henrique da Silveira a criar em Março de 1978 o CERJ, como continuidade do CERI. Sua primeira sede funcionou em uma casa antiga na rua: Iririú, bairro do mesmo nome. As crianças e os adolescentes participavam das oficinas de marcenaria, serigrafia e artesanatos, para criar oportunidades no mundo do trabalho.
Em 5 de Maio de 1984, foi criada a Associação de Pais, Funcionários e Amigos do CERJ (A.P.F.A.), que fortaleceu o programa e impulsionou a criação de uma segunda unidade no bairro Profipo (Zona sul da cidade).
A unidade Iririú ganhou uma sede própria em 23 de Agosto de 1986, porém não pode dar continuidade neste bairro, mudando para o bairro Jardim Paraíso. As oficinas mudaram devido as alterações normais da sociedade e hoje as unidades atendem as comunidades dos bairros Jardim Paraíso e Escolinha.
A unidade Jardim Paraíso localiza-se na Avenida Júpter, 1545.
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